Corresponde ao diagnóstico e tratamento de lesões na cavidade oral e estruturas anexas. São várias as doenças que se manifestam na cavidade oral.
Infeciosa (vírus, bactérias, fungos, protozoários);
Neoplásica (neoplasias benignas ou malignas),
Por trauma tecidual (físicas, químicas),
Imunológicas ou auto-imunes (processos alérgicos e auto-imunes),
Outras.
O tratamento pode ser cirúrgico. Pode ser necessário realizar uma biopsia para o diagnóstico da lesão que consiste na remoção da lesão ou parte da mesma para posterior análise pelo laboratório de anatomia patológica.
As glândulas salivares localizam-se perto da cavidade oral tendo como objetivo principal a produção e secreção da saliva. Além de iniciar o processo digestivo, a saliva também auxilia na higiene oral.
Várias patologias podem afetar as glândulas salivares, entre elas cálculos nos ductos salivares, causando dor e inchaço na glândula salivar e sialoadenites que são inflamações das glândulas salivares.
Podem ocorrer tumores nas glândulas salivares, geralmente benignos, embora possam ser malignos. O tipo mais comum de tumor benígno é o adenoma pleomórfico e o tumor maligno mais comum é o carcinoma mucoepidermóide.
O cancro oral pode afetar toda a parte visível da boca incluindo os lábios. O local mais frequentemente afetado é o pavimento da boca (em baixo da língua), a porção lateral da língua e o palato mole. Por isso, é facilmente visível a olho nu tanto pelo próprio paciente quanto pelo dentista ou médico.
O tipo histológico mais comum deste tipo de tumor é o tipo epidermóide (como a pele). Devido à sua fácil visualização e por apresentar lesões precursoras facilmente diagnosticáveis, a inspeção é o melhor exame.
Um profissional da saúde examina detalhadamente a porção interna da boca procurando lesões esbranquiçadas (leucoplasias) ou avermelhadas (eritroplasias). Podem ser biopsadas zonas dessas regiões alteradas e examinadas em microscópio em busca de sinais de malignização. Lesões pré-malignas estão bem descritas e o diagnóstico precoce deste tipo de tumor pode ser realizado.
Idade: O cancro oral é mais comum em pacientes acima dos 45 anos e aumenta rapidamente até os 65 anos
Fumar: Quanto mais a pessoa fuma, maior é o seu risco. Não fumar é a forma mais eficaz de evitar este tipo de cancro.
Os fumadores que param de fumar têm o seu risco bastante reduzido já no primeiro ano de abstinência ao fumo, e o risco reduz-se progressivamente até praticamente igualar aos que nunca fumaram em 10 anos, se a pessoa permanecer sem fumar.
Álcool: A ingestão de bebidas alcoólicas, principalmente quando associada ao fumo, é um fator de risco importante para o cancro oral.
Quanto mais porções a pessoa ingere, maior é o seu risco.
Ingerir bebidas alcoólicas com moderação ou evitar completamente a ingestão de álcool, diminui o risco de desenvolver este tipo de cancro, principalmente entre os fumadores.
Sexo: Esse tipo de tumor é mais comum em homens do que em mulheres.
Exposição ao sol: Proteger os lábios dos raios de sol mais fortes, entre as 10 e 16 horas, com protetor solar ou chapéu, pode diminuir a probabilidade de desenvolver cancro do lábio inferior.
O tratamento envolve geralmente cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo dos casos e deverá ser realizado em instituições hospitalares especializadas. O prognóstico é melhor se detetado precocemente, por isso deve visitar regularmente o dentista/estomatologista, principalmente se fuma ou ingere bebidas alcoólicas.
Deve observar a sua boca e procurar mudanças na cor da pele e mucosas, manchas brancas e vermelhas, endurecimento de tecidos moles, nódulos duros e imóveis e áreas adormecidas.
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